Os encantos de Paris

Visitando Paris pela quinta vez, sempre me pergunto porque essa cidade mexe tanto comigo. Em cada retorno, parece que é a primeira vez que a sofisticação e o charme do lugar me encantam, seduzem…
A Torre Eiffel tem o poder de me hipnotizar. Sempre. Talvez pela sua imponência, talvez pela sua delicadeza, talvez pelo seu mistério. E pensar, que ao ser construída, em 1889, para a Exposição Universal, seria apenas um monumento temporário e, mesmo assim, desagradou muitos artistas e parisienses da época, que protestaram contra a sua construção, dizendo que a torre ameaçaria a estética da cidade.
Uma torre de ferro erguida em pleno coração de Paris não convinha, segundo eles, por contrastar demasiadamente com a elegância e a beleza refinada da cidade.
Quanta injustiça com o monumento pago mais visitado do mundo!
Outro aspecto impossível de ser deixado de lado ao chegar à Paris, é o desfile de moda a céu aberto que acontece nas ruas da cidade pelos franceses. Um desfile totalmente sem padrões e tendências definidas, apenas mostrando a autenticidade, preferência e estilo próprio de cada um.
Os parisienses entendem como ninguém o conceito de inteligência visual e de como usar a moda como um facilitador de vida e não se escravizar por ela. Não há padrões, não existe certo e errado ao se vestir, existe o que funciona e é adequado para cada pessoa e seu estilo de vida.
E assim, sempre me pego admirando as pessoas pelas ruas. A leveza de quem consegue mostrar ao mundo quem de fato é, através da sua imagem, sem necessidade de apresentações.
O modo de se vestir dos franceses é tão peculiar, que eles se destacam sem nenhum esforço em meio às centenas de turistas que transitam diariamente pela cidade. Um verdadeiro charme, com todos os detalhes muito bem pensados.
E já que falamos em turistas, vem o ponto negativo. Não entendo porque a grande maioria dos turistas pelo mundo inteiro, vestem-se tão mal. Que preguiça é essa de fazer mala que as pessoas têm?
Estou me contradizendo, falando que não existem padrões e criticando a forma de vestir dos turistas? Não. Realmente não existe padrão, existe o que faz sentido e deixa cada pessoa confortável.
Mas, independente de escolhas e estilos, seja do hippie ao sofisticado, vista-se bem como um hippie e vista-se bem com sofisticação. O cuidado e carinho que cuidamos da nossa imagem e aparência, diz tudo sobre nós.
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